BAGNÉRES-DE-BIGORRE (dia 0) Chegamos em Bagnéres-de-Bigorre, nossa base para escalar as montanhas dos Pirineus. Devo confessar que a casa alugada no AirBnB parecia mais bacana nas fotos, não que seja ruim, mas parecia mais legal nas fotos. Temos três quartos para 4 pessoas, Pedro&Renata, Oca e eu.
A viagem, como sempre foi cansativa, mas correu tuo certo. Uma conexão longa em Guarulhos, uma troca de aeroporto em Paris e por volta das 12:30h cheguei em Toulouse. Pedro e Renata já tinham resgatado o Oca que chegou uma hora antes pois não precisou trocar de aeroporto em Paris. Por volta da 13:30h lá estávamos dentro da nossa Van branca com destino a Toulouse.
Falando em Van, essa Renault Trafic que o Pedro alugou se revelou o carro perfeito para esse tipo de viagem. Nesta configuração que alugamos, viajam 6 pessoas (eu diria que cinco confortavelmente) e cabe um monte de bagagem. No nosso caso, colocávamos as três bikes montadas sem muito esforço. Muito mais fácil do que a solução adotada na viagem passada.
Ainda no primeiro dia fomos pegar as bikes na cidade ao lado, Argelès-Gazost. Aqui vale um comentário. Depois de alguma pesquisa nos fóruns de ciclismo, acabei reservando a casa em Bagnéres-de-Bigorre pela proximidade do Col du Tourmalet e Aspin. Entretanto, depois desta experiência, acredito que uma alternativa melhor seria ficar em Argelès-Gazost, que fica uns 35km de Bagnéres-de-Bigorre.
Voltando as bikes, esse ano alugamos as bikes na Velo-Peloton. Inicialmente tentei uma outra loja, mas acabei fechando com a Velo-Peloton pela agilidade e pronto atendimento do proprietário, um Irlandês chamado Paddy. Sujeito muito atencioso e prestativo, diga-se de passagem. Nossa reserva era para domingo cedo, mas ele liberou as bikes no sábado as 17h, o que nos possibilitou acordar cedo e já sair pedalando no domingo cedo.
Nesse ano pegamos uma LaPierre Xelius SL, com Ultegra de 11V, relação compacta (50-34), cassete de montanha (11-32), rodas Mavic Ksyrium de alumínio e sem freios-a-disco. Gostei bastante da bicicleta. A geometria dela é mais compacta o que ajuda bastante na subida.
E o freio-à-disco fez falta nas descidas? Sim e não. Dá pra descer bem com os freios Ultegra. A diferença é que com o disco você consegue retardar a freada. Isso ficou bem claro quando eu estava descendo junto com o Pedro (com sua Cube com discos). Quando tentava frear no mesmo ponto que ele, eu quase passava reto na curva. E passar do ponto descendo essas montanhas dos Pirineus não algo muito bom.
Show, vai ter mais relato?
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Vou tentar escrever um pouco sobre cada montanha. Só arrumar um tempinho 🙂
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