CURITIBA (blue skies) Descobri que tenho um olho viciado. A porcaria do Herpes atacou minha córnea no começo desse ano e como parte do tratamento tenho que usar um colírio a base de corticóide. O problema é que parece que o olho viciou na droga e na hora de parar ele sofreu uma crise de abstinência. Acordei com o olho em chamas e pensei que meu dia tinha ido pro vinagre. As 7h estava na emergência onde a médica de plantão me explicou o que relatei acima. Posso pedalar? Pode. Você vai sofrer um pouco com a luz do sol, mas pode pedalar.
O dia estava muito bonito pra eu ficar em casa com dor no olho. O negócio era fazer os músculos queimarem pra esquecer o olho. Mandei um telegram (whatsup já era) para o pessoal dizendo que ia me atrasar um pouco mas que me esperassem na estrada. Eu tinha combinado de fazer a terceira edição do Strava GranFondo, que desta vez era de 160km. Voltei rapidinho pra casa, peguei a bike, um vacuo de caminhão na BR e logo encontrei o pessoal na estrada. Menos o Renato, por quem passei batido quando estava na rabeira do Volvo.
Grupo reunido, subimos a serra num bom ritmo e seguimos até Witmarsum pra fazer um lanchinho na Confeitaria Kliewer. Dica: A torta de maça é deliciosa!
Máquina abastecida, voltamos num bom ritmo (com vento a favor, yeah). No trecho de estrada nova perto de Campo Largo que ainda não está totalmente liberada para os carros, o Lyra resolveu fazer um contra-relógio na subida. Como orgulho é uma merda (Lyra TM), tive que acompanhar o cidadão. Esqueci completamente do olho dolorido 🙂
Esperamos o pessoal no Jusita e aí foi tocar até em casa pra fechar 163km e completar o desafio. Mês que vem tem mais GranFondo.