Hawaii North Shore

CURITIBA (noisy) Pernas aquecidas depois do primeiro pedal, era dia de fazer algo mais longo. Nesse caso, a única escolha era ir para o norte, onde estão as famosas praias de Sunset, Pipeline e Waimea Bay. Batizei essa rota de Oahu Loop.

Rota 2: Oahu Loop

Seguindo a recomendação dos locais, decidi subir novamente pela Pali Hwy devido ao tráfego intenso. No final da descida, peguei a estrada que segue para o norte da ilha. Excluindo o trecho da Pali Hwy, o restante da estrada que circunda a ilha é chamado de Kamehameha Hwy, em homenagem ao primeiro rei do Reino do Havaí.

A parte inicial, afastada da costa, é bastante movimentada, com vários semáforos pelo caminho. À medida que seguia em direção ao norte, o pedal tornou-se mais agradável, com considerável redução no tráfego de carros. Além disso, a paisagem simplesmente se revelava espetacular

Kahaluu Regional Park

Talvez o lado leste da ilha seja pouco movimentado devido à quantidade limitada de praias para banho. Ao longo da maior parte da estrada, as ondas quebram nas pedras próximas à via.

Kaaawa


Ao chegar ao norte da ilha, o tráfego de carros aumenta consideravelmente, já que essa região abriga as praias mais procuradas pelos turistas e surfistas locais. Apesar disso, a qualidade do asfalto deixa a desejar; no entanto, as paisagens continuam sendo simplesmente espetaculares.

Waimea Bay

Após percorrer 85 km, há uma subida de aproximadamente 8 km (categoria 4 no Strava) com inclinação média de cerca de 3,5%. Esse segmento no Strava é chamado de Pineapple Climb (Subida do Abacaxi). Decidi começar bem cedo naquele dia, ciente de que o calor seria intenso. Quando cheguei à base da subida, o termômetro do meu Garmin marcava 36 graus. Foi sofrido!

Paisagem na subida do abacaxi. Cheiro de abacaxi!

No final dessa subida, encontra-se o vilarejo de Wahiawa, onde a jornada de pedal poderia ter terminado. A partir desse ponto até Honolulu, o percurso se torna bastante monótono. O tráfego intenso de carros, uma sequência interminável de semáforos e a sensação de que os últimos 35 km de volta parecem durar o dobro. No entanto, não havia alternativa para mim, já que precisava retornar ao hotel. No total, foram 5 horas de pedal, cobrindo 136 km e um ganho de elevação de 1029 metros.

Até o calango veio se refrescar na minha água gelada!

Floresta Negra

CURITIBA (antes tarde do que mais tarde) Para fechar a viagem, resolvemos visitar novamente as montanhas da floresta negra. Em outubro do ano passado eu tive a oportunidade de fazer um pedal visitando a parte norte da Floresta saindo de Baden-Baden. Desta vez nosso roteiro contemplou a região sul de Baden-Baden.

Rota na floresta negra saindo de Baden-Baden (strava, relive)

Saímos com uma temperatura bem agradável (15C), bem melhor do que o começo dessa viagem onde passamos frio. Saindo de Baden-Baden (150m) encaramos logo de cara uma subida de pouco mais de 20km até chegar ao ponto mais alto do dia, 923m.

O nome da estrada é sugestivo, Schwarzwaldhocstrasse, ou seja, Estrada Alta da Floresta Negra, ou algo parecido. Alemães não são muito chegados a espaços entre palavras…

Depois da subida, a estrada segue no alto da montanha por alguns quilômetros com uma bela vista ao longo do percurso. A descida segue por estradinhas pequenas, mas diferentemente do trecho ao norte que fizemos em outubro/2022, as estradas permitem desenvolver uma boa velocidade na descida. Com exceção de um pequeno trecho bem estreito de terra.

Floresta Negras
Trecho de terra na descida da floresta negra.

Depois da descida, a rota segue na planície do Rio Reno por mais de 40km, trecho bastante parecido com o pedal que fizemos no segundo pedal dessa viagem. Fechamos o último pedal com 87km e 1240m de altimetria. Antes de ir embora, uma merecida cerveja em Baden-Baden.

German Escape

CURITIBA (chove chuva) “When in Rome, do as the Romans do”. Pois bem, esse ano aproveitei uma conferência para dar um pulo na Alemanha e fazer uns pedais com o Eduardo, que agora está morando em Stuttgart. Uma das razões da viagem era rodar com a bike alemã que eu comprei, a Canyon Ultimate CF SL 8. Eu gosto de bikes com cores fortes, mas esse cinza era o que tinha disponível nesse período pós-pandemia.

Como meu tempo era meio restrito, aproveitei para conhecer a região perto de Stuttgart. Bastante sobe e desce passando pelo meio de um monte de parques, vinícolas e cidadezinhas pitorescas. Qualquer pedalzinho de 60km nessa região você acumula 1000m de altimetria.

Estradas na região de Stuttgart

No fim de semana fizemos um pedal na floresta negra saindo de Baden-Baden. Como mostra o perfil abaixo, tem um morro logo na saída da cidade e aí bom trecho plano em direção ao rio Reno, fronteira com a França. Esse trecho plano continua até o km 50 quando se entra na região da floresta.

Rio Reno

A subida mais longa tem cerca de 12km. O começo é em uma estrada com pouco movimento e depois um bom trecho em estradas bem estreitas que não passam carros. Pelo menos não cruzamos com nenhum carro nesse trecho.

Estrada na floresta negra

O trecho de descida é bem forte e um cuidado extra é necessário. Não tem carro, mas tem bastante gente fazendo trekking na montanha. Então não dá para descer na velocidade que se desce na estrada compartilhada com os carro. É uma descida contemplativa, eu diria.

Diversos caminhos possíveis no alto da montanha. Vários deles perfeito pra gravel.

E a Ultimate? Bem, eu já namorava essa bike desde 2017 quando comprei a BMC. Então ja tinha feito muita pesquisa a respeito desse modelo. A bike é muito boa de subida e bem estável nas descidas. Umas rodas com perfil mais alto deixariam ela perfeita. Uma coisa que eu estranhei no começo foi o cockpit integrado bem estreito. Estou acostumando com um guidão 44 e esse modelo vem equipado com um 41. No fim acabei gostando desse guidão mais estreito, tanto que comprei um 42 para a minha SuperSix 🙂

Cockpit integrado 41cm.

Passo del Bermina

CURITIBA (day 4) Penúltimo dia da aventura na Itália e o cardápio era uma montanha na Suíça, o Passo Del Bermina (2330m). Novamente, fomos eu e Eduardo pois o pessoal resolveu descansar as pernas para subir o Mortirolo no último dia. Sendo assim, agilizamos um resgate na cidade de Tirano, que é onde começa a subida para o Bermina.

https://www.relive.cc/view/v7O9BLjQVQ6

Saindo do nosso chalé em Bormio (1500m), são cerca de 40km até a cidade de Tirano (440m) pedalando pelo vale do rio Adda. Uma trajeto muito bonito e tranquilo, pois o transito de carros é mínimo.

Vale do Rio Adda

Saindo de Tirano, a subida de 35km até o Bermina pode ser dividida em três partes. A primeira é uma rampa de 8km com um gradiente médio de 7% que acaba na vila de Miralago, onde o cartão postal é o lago de Poschiavo.

Lago de Poschiavo em Miralago

Aí tem um falso plano de 9km (com gradiente de 1%) beirando o lago até a vila de Poschiavo. Dali para frente a coisa empena. São cerca de 17km de subida com um gradiente médio de 7.5% para vencer os quase 1300m de altimetria. É uma estrada com um certo movimento, pois é a principal ligação entre a Itália e a cidade turística de St Moritz na Suíça. Mas acabamos parando mais do que gostaríamos pois tem vários pontos de obra na pista com semáforos um tanto quanto demorados.

Passo Bermina: 2330m
Vista do Passo Bermina

Uma outra forma de chegar a St Moritz, é o Bermina Express. Esse trem sai de Tirano e sobe as montanhas passando também pelo passo Bermina. Aparentemente, essa é a via férrea mais alta da Europa. #ficaadica

Passo Foscagno

CURITIBA (day 3) Depois da etapa rainha resolvemos fazer um “recovery day“. Nada de gradientes muito pesados. Uma subidinha para girar as pernas somente. Pesquisando um pouco, encontrei o Passo Foscagno (2291m), na estrada entre Bormio e Livigno.

https://www.relive.cc/view/vevWQ489yG6

Saindo do nosso chalé, descemos até Bormio e seguimos pedalando pelo vale até Valdidentro (1300m), que é onde a subida começa. São 15km com quase 1000m de ganho de elevação. A subida é tranquila, com gradiente médio de 6.5% sem nenhuma rampa mais acentuada. Dá pra subir girando no mesmo ritmo sem forçar muito, que é exatamente o que eu queria depois do pedal anterior.

Lago ao lado do Passo Foscagno.

Como essa estrada é a principal ligação entre Bormio e Livigno, o volume de carros é um pouco maior. Nada que atrapalhe o pedal. Outra coisa que me chamou atenção é grande quantidade de equipes de ciclismo que vimos nesse trecho. Parece que Livigno é base de muita gente que faz Training Camp na região.

Passo Foscagno, 2291m

Esse pedal foi na medida certa para encarar os dois últimos dias com a disposição necessária.

Val Thorens

ORLY (dia 5) Pernas cansadas mas ainda restava um restinho de força. Eu ainda tinha duas rotas na manga, uma mais curta saindo de Saint-Michel-de-Maurienne, a cidade que deveríamos devolver as bikes e a outra era a subida de Val Thorens, a última subida do TDF 2019, que tem 36km e leva à famosa e mais alta estação de ski da Europa, Val Thorens (2365m).

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No último dia o Oca resolveu não pedalar pois queira ver uma loja numa outra estação de ski na região de Courchevel, perto de Val Thorens, então decidimos, Eduardo e eu, esgotar nossas pernas na longa subida.

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Engatamos um ritmo confortável no limite das pernas e fomos dosando nossas forças. A subida é longa, com um gradiente médio de 5%, mas no final do percurso (do km 29 ao 34) o gradiente fica perto dos 10% e dá uma aliviada no final somente.

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Fomos administrando as forças e tirando proveito dos dois vales que estão no meio do caminho. Se bem que na volta eu preferia que esses vales não existissem. Outra coisa que chama atenção é a decoração para o Tour. O pessoal está caprichando. Imagina se o Alaphilippe ou o Pinot chegarem com chances nessa última etapa. A torcida vai surtar nessa estrada!

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Quando chegamos na estação de ski, descobrimos que o percurso do TDF não acaba ali. Os organizadores adicionaram uma trecho de mais de 1,5km com uma rampa de uns 12% de inclinação. Quando passamos ali o pessoal ainda estava trabalhando no asfalto. Dá pra dizer a que chegada dessa etapa deve ser animada, isso se o Tour já não estiver definido.

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Col de l’Iseran

ORLY (dia 4) Outro dia com previsão de tempo bom. Mesmo meio cansados resolvemos fazer o Col de l’Iseran, o Col mais alto da Europa com 2770m. Vai que o tempo muda e pegamos um dia ruim amanhã! Em 2017 quase congelei no Galibier (2642m) quando resolvemos subir num dia meio nublado.

Pesquisando um pouco sobre a rota do Iseran, o Col Collective sugere sair de Val d’Isere (1800m). Já os puristas dizem que se deve sair de Bourg St Maurice (800m). O problema é que a estrada de Bourg St Maurice é bem movimentada. Então decidimos sair do meio do caminho, em Saint Foy Tarantaise (1000m). A estrada é legal mas ainda bastante movimentada até chegar a Val d’Isére. Nesse trecho ainda é necessário cruzar uns cinco túneis, alguns com iluminação bem precária.  

Um desses túneis passa ao lado do Lac du Chevril, mais uma das muitas represas construídas nos Alpes para a geração de energia. Nesse ponto tem um estrada, que passa no muro da represa e que leva a Tignes. Até cogitei adicionar esse trecho no percurso, mas a prudência falou mais alto, felizmente. Fica para a próxima.

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Chegando em Val d’Isére (1850m), vale a pena abastecer as caramanholas pois é o último ponte de água. A cidadezinha, que vive do turismo de inverno, cheira a riqueza!

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Durante nossa subida tivemos a oportunidade de ver a equipe belga de ciclismo sub-23 treinando. Os guris passaram pela gente duas vezes. Antes da represa, e perto do cume. Eles fizeram o trecho que eu mencionei anteriormente. Conhecemos a real passada belga. Impressionate!

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Apesar da onda de calor na Europa, ainda pegamos alguns trechos com uma boa quantidade de neve.

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Lá em cima um vento bem gelado que dava uma sensação de bastante frio. Apesar do vento, fomos abençoados com um dia de céu aberto para apreciar a imponência dos Alpes franceses.

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Col de la Madeleine

ORLY (dia 2) No segundo dia escolhemos subir o famoso Col de la Madaleine (escalado 26 vezes no TDF) pelo lado norte, saindo de Feisson-sur-Isère, a qual fica apenas a 20min de carro de Albertville. Daria para ir pedalando, mas depois da subida, você certamente não se arrependerá de ter deixado o carro no pé da montanha. Na realidade o melhor lugar para deixar o carro é na estação de trem de Notre-Dame-de-Briançon. Ali tem um estacionamento e também um bom restaurante para o almoço na volta.

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No começo da montanha pegamos uns pingos de chuva, mas logo depois o tempo abriu e o sol apareceu com força. Saindo da estação de trem, a subida tem cerca de 25km e 1550m de subida acumuladas. O cume está a 2000m. Assim como no Col du Glandon, essa estrada tem um platô de 2km para recuperar as energias para a segunda metade.

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Como de costume, nessa época do ano tem bastante gente pedalando nessas estradas. Estávamos eu e o Eduardo subindo num ritmo confortável, quando passou um “chassi de grilo” num ritmo bem mais forte. Olhamos um para o outro e nem pensamos em tentar acompanha-lo. Perto do fim da subida, eis que a namorada dele nos alcançou. Ficamos sabendo que era a namorada dele somente lá em cima. A menina, que também tinha perfil de escaladora ficou um bom tempo na nossa roda, e quando resolveu atacar, morreu a coitada.

Falar que a estrada é bonita é desnecessário.  Esse percurso lembra um pouco os Pirineus pois tem muito verde e um monte de quedas d’agua. Um bom pedal para colocar as ideias em dia.

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Lá em cima tem um restaurante onde você pode matar a cede com uma cerveja bem gelada.

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E no fim paramos no restaurante da estação para almoçar acompanhando a etapa do TDF 2019.

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  • Resumo: 50km com 1550m de subidas acumuladas.
  • Relive
  • Strava

Col du Glandon, Croix de Fer e Mollard

BUDAPEST (dia 1) Aproveitando que a VeloMinute fica perto de Saint-Étienne-de-Cuines, vilarejo que começa a subida do Col du Glandon pelo lado norte, resolvemos fazer o loop que eu tinha planejado em 2017, mas que por diversos motivos não conseguimos fazer. Subimos a estrada que leva ao Col du Glandon e seguimos até o Col de la Croix de Fer. Esses dois,  visitamos em 2017 mas subindo pelo lado sul, saindo da represa de Allemond. Além da rota diferente, esse ano pegamos um dia lindo e pudemos contemplar a beleza do local e curtir o boteco do Croix de Fer tomando um solzinho.

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Para chegar ao Glandon são 23km e cerca de 1450m de subidas acumuladas. Bom para lembrar as pernas do que tem pela frente. No meio do caminho, perto do vilarejo Saint-Colomban-des-Villards, tem um platô de cerca de 1km e depois a coisa empina novamente. Os dois últimos quilômetros tem gradiente acima dos 10% e a estradinha fica cada vez mais estreita.

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Descemos pela famosa estrada do Col de la Croix de Fer mas no meio da descida pegamos a rota do Col do Mollard. Essa eu descobri esse ano analisando os mapas que peguei na loja de bike. Eles classificam esse Col como “secreto”. Meio parecido com o Hourquette d’Anquizan nos Pirineus, o qual descobrimos conversando com o pessoal de uma bikeshop.

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No fim das contas fizemos um pedal de cerca de 70km com mais de 2000m de subidas acumuladas. E tudo acabou com uma merecida cerveja me plena segunda-feira num bar em Saint-Etienne-des-Cuines. Priceless!

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Bike Trip V3

BUDAPEST (going home) Ultimamente ando meio sem paciência para algumas coisas, uma delas é escrever nesse blog. Mas sei que se não fizer isso agora vou me arrepender, pois sempre gosto de relembrar alguns detalhes das viagens passadas para tentar não cometer os mesmos erros.

Apenas para contextualizar, essa é a nossa terceira viagem para pedalar. Novamente viemos em três pessoas. Nesse ano, eu, Oca e Eduardo. Para mim e para o Oca é o terceiro ano em seguida, ou seja, está se tornando tradição na família. 

Seguem algumas notas com relação aos preparativos:

Viagem: Compramos as passagens na Azul. O preço estava competitivo e eu acho que das companhias nacionais é a melhorzinha. O problema foi que a Azul está operando esse voo em codeshare com a Aglia Azur, uma low-cost francesa que deve ter a frota mais antiga do planeta. Três dias antes da viagem, recebi um email dizendo que meu voo de volta tinha sido cancelado e que eu teria que voltar cinco dias depois. Depois de dezenas de ligações e um stress desnecessário, conseguiram me colocar num voo da TAP. Depois do voo Campinas-Paris, quase liguei para agradecer o cancelamento do meu voo de volta. Pior voo em anos! 

Ainda sobre a viagem, discutimos bastante, eu e o Oca, sobre pegar o carro em Paris ou Lyon. Acabamos pegando em Paris. Acho que o melhor seria ter pego o carro em Lyon e ter feito o trajeto Paris-Lyon de trem. No momento do planejamento não levamos em conta o custo do pedágio das rodovias francesas. Tinha esquecido disso.

Casa: Reservamos novamente um casa via AirBnb, localizada em Grignon, redondezas de Albertville. Casa muito boa, mas como das outras vezes, apenas um banheiro. Eu diria que foi a melhor casa que ficamos até agora.

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Em termos de localização, a casa do ano passado em Bagnéres-de-Bigorre era melhor pois para alguns percurso era possível para sair pedalando de casa. Em Albertville isso já não era viável. Possível sim, mas não muito viável.

Carro: O Oca reservou uma StationWagon, mas para variar nos deram outra coisa, um Ford CMax. Deu certo, felizmente. Ao invés de pegar um carro maior ou uma van, alugamos um Transbike na mesma loja que pegamos as bicicletas. Desta forma, transportávamos uma bike dentro do carro e duas no Transbike. Para três pessoas, acho que é uma boa solução. A parte mais chata era ficar colocando  e tirando o TransBike a cada pedal. Mas certamente é melhor do que ficar circulando com uma van nas ruas estreitas da Europa.

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Rotas: Para esse ano eu planejei algumas alternativas de rotas para escolhermos em função do clima e das pernas. Tem sempre aquelas etapas rainhas e nesse ano era o Col de L’Iseran, o passo mais alto da Europa e o Cormet de Roselend, em função da bela estrada do Col du Pré e represa de Roselend. No fim fizemos cinco dias de pedal e fomos abençoados com dias ensolarados e temperaturas não tão altas. Para mais detalhes, veja os próximos posts (em breve)

Bike: Reservamos as bikes no site rentmybike.fr e pegamos na loja VeloMinute que fica em Saint-Michel-de-Maurienne, nos pés do Col du Telegraph. Pegamos novamente a Lapierre, mas um modelo um pouco mais pesado do que aquela do ano passado. Essa também é um modelo Endurance, relação compacta (50×34, 11×32), mas equipada com um câmbio 105. Bike novinha e um serviço bem descomplicado.  Em poucos minutos estávamos com as bicicletas e o Transbike no carro. Pagamos o mesmo preço de sempre, EUR 200 pela semana. O Eduardo preferiu levar a bike dele de Berlin.

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Finalmente, esse ano foi o ano que treinei menos para a viagem. Em função do clima, viagem e fratura perdi várias semanas de treino. Consegui fazer tudo o que planejamos, mas o último dia foi sofrido, bem sofrido.

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