Vale do Reno

CURITIBA (it hurts) Para o segundo dia da viagem eu tinha planejado um trajeto de montanha, mas a previsão do tempo era de frio, como máxima de 5C em Colmar e máximas negativas na montanha. Sendo assim, resolvemos adaptar o roteiro e fazer um pedal em baixa altitude. Escolhi uma rota usando o serviço de rotas do Strava. Alias, esse serviço é uma mão-na-roda para encontrar rotas em lugares desconhecidos. Só funciona no celular, porém.

Rota no vale do Reno (strava, relive)

A rota é uma boa pedida para quem quer rodar no plano. Saindo de Colmar, a rota segue por uma ciclovia ao lado do Canal de Colmar e depois ao lado do Canal du Rhone au Rhin. Esses canais foram construídos no século passado para escoar a produção da região até o Reno. Hoje em dia eles tem ciclovias com um asfalto de dar inveja.

Canal de Colmar

O segundo canal tem cerca de 50km de extensão vai até a cidade de Strasbourg. Nós fizemos um trecho curto variando asfalto e terra e logo seguimos a estrada para entrar na Alemanha.

Antigo Canal du Rhone au Rhin

Entrando na Alemanha subimos o Reno por cerca de 35km passando por vários vilarejos até entrar em terras Francesas passando pela EuroVelo15. A EuroVelo é um conjunto de 17 rotas para bikes que cruzam a Europa em todas as direções

Placa da EuroVelo15 em Fessenheim

Depois de 80km chegamos na cidade murada de Neuf-Brisach, a qual é patrimônio mundial da Unesco. As muralhas foram construídas no século 17 para proteger a França do então Império Romano.

Muralha de Neuf-Brisach
Vista aérea de Neuf-Brisach

Rodamos mais uns 20km por estradinhas e ciclovias até chegar em Colmar. No fim das contas fizemos 102km com apenas 200m de elevação. Apesar de ser um improviso, é uma rota que eu repetiria. Tem muita coisa para explorar nesse vale.