CURITIBA (unpacking) Aqui estão algumas dicas que podem ser úteis se você for fazer uma viagem de carro parecida com a nossa.
Documentos pessoais: Basta a carteira de identidade. Se a sua carteira de identidade for antiga, faça uma nova ou leve o passaporte. Na fronteira com o Uruguai não aceitaram a identidade da Marisa por ser antiga (emitida em 1986). Ela teve que usar o passaporte. Para o motorista do carro, a carteira de habilitação válida, é claro. Não precisa ser a tal carteira internacional.
Carta verde: É um seguro contra terceiros exigido no Uruguai e Argentina. Algumas seguradoras (como a Allianz) emitem a carta verde junto com a apólice original e aí você não precisa gastar nada a mais. Caso contrário você deverá adquirir esse seguro.
Documento do Carro: Somente o certificado de registro e licenciamento. Se o carro não estiver no nome do condutor, você precisa da autorização para tráfego de veículo fora do território nacional.
Itens de Segurança: Extintor de incêndio dentro da validade, cadeirinha para criança, apoio de cabeça em todos os bancos, dois triângulos, kit de primeiros socorros e o cambão. Eu li em alguns sites que um cabo de aço pode substituir o cambão, mas o Alessandro teve que desembolsar alguns pesos por causa disso. Para evitar problemas, leve um cambão como o da foto. Eu tinha um emprestado e comprei esse na Argentina. Você encontra esse item facilmente no mercado livre.
Engate traseiro: Não é permitido na Argentina, a não ser que você esteja usando o mesmo.
Farois: Sempre ligados.
Buquebus: É uma das empresas que faz a travessia do Rio da Prata entre o Uruguai e Argentina. Se você souber a data da travessia, compre com antecedência no site para pagar mais barato. Pagamos cerca de R$ 800 para atravessar (somente ida) o carro e quatro pessoas. Recomenda-se chegar com cerca de 2h de antecedência para fazer check-in e imigração.
Gasolina: No Uruguai a gasolina é muito cara, certa de R$ 3.80/litro. A sorte é que dá pra atravessar o pais com um tanque de gasolina. Abasteça no Chuí e vá em frente. Na Argentina o preço é o mesmo do Brasil. A gasolina comum é conhecida por lá como Super. No norte da Argentina vários postos não aceitam cartões de crédito. É sempre bom ter uns pesos no bolso.
Restaurantes: Tanto no Uruguai como no norte da Argentina existem algumas opções na beira da estrada, mas nada muito bom. É bom sempre ter um lanchinho no carro. Se quiser algo um pouco melhor você terá que entrar numa cidadezinha qualquer. Novamente, cartões de crédito nem sempre são aceitos.
Cartões de Crédito: É bom você ter um Visa. Pelo que eu percebi é o cartão mais aceito. No norte da Argentina ninguém nunca viu um American Express.
Entretenimento: Se estiver viajando com crianças, providencie algo para deixa-las menos entediadas. Você certamente gosta de dirigir e apreciar a paisagem, já seus filhos… No nosso caso um iPad com os jogos preferidos da Isabela e alguns filmes quebraram o galho. Da próxima vez tenho que providenciar mais filmes.
Pedágios: Lembre-se de ter moeda local para pagar os pedágios. Nós trocamos alguns reais na fronteira para isso.
Alguns números da nossa viagem:
- km rodados: 4200
- km rodados em estradas de terra: 100
- pneus furados: 0 (diferentemente da bicicleta)
- praças de pedágio: 34
- pedágio mais caro: R$ 10,80 BR277 em São Miguel do Iguaçu
- pedágio mais barato: R$ 1 na saída de Buenos Aires.
- Tanques de gasolina: 7
- Gasolina mais cara: 3.80 no Uruguai.
- Gasolina mais barata: 2.76 na Argentina.
- Hotéis: 6 em 14 noites
- Trecho mais longo sem posto: 100km na RS471 (sul do Rio Grande do Sul)